O Eterno Retorno do Espaço: a espacialidade no Governo Federal

O ETERNO RETORNO do título teve inspiração no mito do eterno retorno de Mircea Eliade quando assegura que a história se repete infinitamente, e no eterno retorno de todas as coisas, preconizado por Nietzche. Ao longo da história do Brasil pode-se verificar que o ESPAÇO tem estado sempre presente e tem sido uma eterna questão nacional. De forma sucinta e genérica isso pode ser verificado desde a Colonização diante da ocupação e preocupação com a consolidação do território brasileiro; no Império em meio à conformação, soberania e integração do território; na República esteve submerso nas articulações entre as oligarquias rurais; no Estado Desenvolvimentista diante da preocupação com a constituição da Nação, a integridade nacional e a coesão social; No Estado Regulador com a superação da instabilidade política e financeira; no período recente, sob o Estado Indutor, percebe-se a presença do espaço na descentralização política. Assim, o Estado não esquece o Espaço, e este muitas vezes ocupa a cena principal e outras, perde sua visibilidade. Como mote fica o entendimento de que problemas passados, não resolvidos, sempre retornam no presente e se não solucionados, serão problemas futuros.