Fusões e aquisições e a criação de valor para o acionista

O livro explora a hipótese da criação de valor para os acionistas partindo dos eventos de fusões e aquisições sob o argumento de que as decisões da administração devem priorizar a criação e ampliação da riqueza dos proprietários. Muito embora pareça lógico tal argumento, outros motivos parecem justificar as decisões de fusões e aquisições, não só no Brasil mas inclusive nas economias avançadas, sendo a criação de império o que mais parece ocorrer, porém, nunca revelado explicitamente. Se por um lado os acionistas esperam ganhos pela valorização dos investimentos e pela distribuição dos dividendos, a administração parece priorizar outros objetivos, como a sua própria permanência no controle, resultando no conflito de agência. Resta amplamente demonstrado que a criação de valor para o acionista não é a prioridade na hora da decisão de uma fusão ou aquisição e que nem sempre, a curto, médio ou longo prazos, os efeitos são relevantes para os acionistas enquanto que a administração, normalmente, amplia seu poder de gestão. Os métodos utilizados no livro revelam impressionantes resultados e corroboram com estudos internacionais acerca do tema.