Carnaval de Pirapora-Norte de Minas Gerais

A Ciência geográfica se apresenta no mundo científico como extremamente relevante, pois, possibilita revelações das ações entre homem-natureza e homem-sociedade. E é no aspecto metabiológico que o homem cria a Geografia Cultura, sendo necessária para decodificar as realizações dos diversos agentes protagonistas do palco da vida, considerando todo o entorno de sua paisagem e os laços considerados de topofilia. As grandes manifestações sociais, as revoluções, danças, batuques de tambores, os desenhos intrigantes das paisagens, fazem parte do mundo da geografia enquanto Ciência denunciadora. Nesse sentindo, as festas constituem, mais especificamente, o retrato social de um mundo que o homem (re)faz, contando suas histórias, pensamentos e desejos. Assim, as opressões sociais, o desenvolvimento e retrocesso urbano-social também se apresentam como abre-alas nas páginas da história de uma sociedade. Baseado na gama de investigação geográfica que a festa proporciona, realizou-se uma pesquisa em Pirapora, norte de Minas Gerais, sobre a exclusão social e a descaracterização da cultura no âmbito da festividade carnavalesca, podendo compreender pelas leituras da iconografia e etnogeografia.