A racionalidade da crença em Deus

Este livro traz uma avaliação da epistemologia reformada, principalmente quanto ao tópico da racionalidade da crença em Deus. Mas também são avaliados seus princípios básicos e sua tese da basilaridade apropriada das crenças cristãs como um todo. Parte-se das críticas que William Clifford e Antony Flew fazem ao crente e realiza-se-se uma análise comparativa entre a epistemologia reformada de Alvin Plantinga e a epistemologia das virtudes de Linda Zagzebski, tal como apresentada em seu artigo de 1993. A partir da consideração de algumas objeções à tese da basilaridade e da constatação de que elas não são bem sucedidas, conclui-se pela eficácia da epistemologia reformada, por meio do modelo A/C, em garantir a racionalidade da crença teísta pela via não inferencial. Por fim, nega-se que o mesmo possa ser dito acerca do modelo A/C estendido e da suposta basilaridade apropriada das crenças cristãs como um todo.