Novas Edições Acadêmicas ( 18.01.2014 )
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A consagração das regiões autónomas dos Açores e da Madeira é possivelmente o maior acontecimento político da História de Portugal: depois da descoberta dos arquipélagos no século XV as ilhas sempre viveram sob o governo central do país. Com a instauração da democracia com a Constituição de 1976 – os Açores e a Madeira adquiriram estatuto de regiões políticas com governo e parlamento próprios, e capacidade de produzir legislação com valor igual às leis estaduais. Esse novo paradigma da política portuguesa, de um Estado unitário com duas regiões políticas e com um regime previsto expressamente na Constituição, traduz hoje um conjunto de ideias inegáveis: 1ª, a de que foram ao longo de quase quarenta anos os órgãos jurídico constitucionais, a Comissão Constitucional e o Tribunal Constitucional, a formatar os conceitos do sistema autonómico; 2ª, que as regiões autónomas limitaram-se à feitura de leis e não promoveram o seu estudo. É neste contexto que esta obra se insere, analisando o pensamento das instituições constitucionais. Todo o pensamento autonómico sobre os contornos desse sistema foi edificado pela jurisprudência constitucional – e isso mostra o seu valor filosófico.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-3-639-61122-9 |
ISBN-10: |
3639611225 |
EAN: |
9783639611229 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Arnaldo Ourique |
Números de páginas: |
220 |
Publicado em: |
18.01.2014 |
Categoria: |
Direito público, Administrativa-, Direito Processual Constitucional |