Novas Edições Acadêmicas ( 28.07.2014 )
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O questionamento sobre o lugar do analista é inerente à prática da psicanálise. A clínica impõe àquele que a exerce inquietações, dificuldades, impasses que precisam ser manejados. A obra freudiana foi percorrida com vistas a elucidar a constituição do lugar do analista. Em Freud, localiza-se o início de uma prática e a formulação de uma técnica que não pode ser definida de maneira positiva. Os fenômenos da transferência e da resistência, isolados por Freud, impõem diversas dificuldades para o manejo do tratamento e, em especial, aquilo que Lacan nomeou a resistência do analista. Os casos freudianos Dora e a Jovem Homossexual explicitam a existência de um ponto cego do analista, ponto este que levou Freud a tropeçar em ambos os tratamentos. Além disso, a formulação da segunda tópica, com a noção de compulsão à repetição, acarretou novos impasses: dificuldades e entraves que sempre existirão. A psicanálise não pode ser exercida sem eles. Contudo, deve haver algo que possa balizar a intervenção do psicanalista. A análise pessoal comparece, pois, como horizonte constitutivo desta pesquisa, como a experiência pela qual o analista, ele mesmo, deverá passar.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-3-639-68059-1 |
ISBN-10: |
3639680596 |
EAN: |
9783639680591 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Clarice Medeiros |
Números de páginas: |
108 |
Publicado em: |
28.07.2014 |
Categoria: |
Psicologia |