A resistência da subjetividade feminina

A resistência da subjetividade feminina

sobrevivendo à tradição

Novas Edições Acadêmicas ( 07.09.2018 )

€ 39,90

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A narrativa investiga o lugar que a mulher mestiça e negra ocupa no corpo social moçambicano e, assim, reflete sobre o imenso vazio existencial que as conduz em sua jornada. Na obra de Mia Couto, a confissão “das leoas” recônditas permanece na ordem do silêncio no que toca ao enredo, mas, por meio do discurso, ecoa um grito, quase como um pedido de socorro, no momento em que elas reconhecem o lugar de semiescravidão a que são submetidas. A violência dá-se, primeiramente, por meio da impossibilidade de escolher, restando-lhes apenas uma opção: a de anularem-se para poderem, ao menos, sobreviver. As reflexões sobre a violência física, psicológica e sexual revelam o modo como a questão de gênero é construída através da estética da violência contra a mulher moçambicana, que tem respaldo na tradição e no sistema patriarcal. Os traumas e dores discutidos nessa obra ampliam o debate sobre a violência de gênero que desafia autoridades não somente do Moçambique, mas do mundo inteiro.

Detalhes do livro:

ISBN-13:

978-613-9-67711-5

ISBN-10:

6139677114

EAN:

9786139677115

Idioma do livro:

Português

Por (autor):

Clara Terra Benevides Sanches

Números de páginas:

84

Publicado em:

07.09.2018

Categoria:

Pesquisa na mulher e gênero