A questão da linguagem nas cartas de Paulo de Tarso

Esta obra ousa em propor diálogos intensos entre escritos de pensadores clássicos, como Nietzsche, Freud, Agamben, Aristóteles com as cartas de Paulo de Tarso, levantando discussões filosóficas, por variados ângulos, acerca de aspectos linguísticos das ideias do chamado "apóstolo dos gentios": testa-se a hipótese de uma perspectiva de linguagem pragmática em suas epístolas, rompendo com o primado da literalidade em prol de algo além da "letra que mata"; as tensões no âmbito da metáfora também aparecem com destacada relevância no discurso do apóstolo, bem como seu posicionamento no concernente ao tema do divino: por meio da "letra" não se pode conhecer o que está além dela, apenas o "espírito que vivifica" pode sondar essas outras realidades. Uma leitura enriquecedora para quem busca conhecer um pouco mais sobre a literatura de Paulo de Tarso, sob um ponto de vista amplo.