Novas Edições Acadêmicas ( 22.01.2016 )
€ 23,90
Os povos indígenas passam por um processo de enaltecimento de suas culturas no sentido de preservar tradições, e uma maneira de fazer tal ação é reforçar suas línguas. O contato com uma língua não indígena trás consequências para tal processo, ainda mais quando isto se faz por necessidade de adequação a uma cultura que a circunda, mas tem poucos elementos em comum com a mesma. O povo Kaingang, localizado no norte do Estado do Paraná vive uma situação peculiar. Eles habitam a terra indígena do Apucaraninha e as crianças até os sete anos de idade são totalmente monolíngues. Nessa faixa etária, as crianças passam a cursar a escola local e tem aulas de Língua Portuguesa para auxiliá-los a conviver futuramente com a a cultura não-indígena. As aulas das demais disciplinas do Ensino Fundamental I são minstradas em kaingang. Nesse sentido, pouco contato existe entre essas crianças e a língua portugesa para um aprendizado de imersão em outra língua, que é o que acontece com essas crianças a partir dos 11 anos de idade, fase em que as mesmas passam a frequentar a escola não-índia, na cidade de Leroville, que dista em torno de 25 km da aldeia.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-613-0-15805-7 |
ISBN-10: |
613015805X |
EAN: |
9786130158057 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Valeria Cristina Leite Baccili |
Números de páginas: |
72 |
Publicado em: |
22.01.2016 |
Categoria: |
Linguística geral e comparativa |