Gestão de micropoluentes farmacêuticos em rios urbanos

O problema dos residuais de produtos farmacêuticos provenientes das águas urbanas tem sido o foco de muitos estudos e estratégias de gestão nos países desenvolvidos. Como as soluções técnicas, tal como tratamentos avançados, ainda não se tornaram factíveis, mesmo na maioria dos países desenvolvidos, como os da União Europeia, outras estratégias ainda têm sido a principal frente de ação. Considerando os ainda incipientes mecanismos de gestão aplicáveis a este tipo de poluição nos rios urbanos brasileiros e os escassos conhecimentos de base sobre o tema, este estudo analisou a gestão do controle da poluição por contraceptivos orais na bacia hidrográfica do rio Belém, em Curitiba/PR. Foi investigado: 1) o consumo de medicamentos na região com ênfase na identificação dos medicamentos prioritários para a gestão; 2) a concentrações de micropoluentes e estrogênios no rio Belém; 3) os stakeholders da região, com interface na gestão de fármacos, e suas prioridades e; 4) as estratégias aplicáveis à gestão de fármacos no rio Belém e as experiências internacionais.