Da crise do Direito e (falta de) ordem jurisdicional supranacional

Trata-se, a presente obra, de um exame acerca da quebra da soberania constitucional e econômica da Ucrânia frente à construção de ponte entre a Rússia e a Crimeia, à luz da autonomia da vontade e da soberania constitucional e das liberdades concebidas por Kelsen em uma proposta de uma ciência jurídica pura. Constata-se a insuficiência de tal proposição que compreende a perspectiva tão somente nacionalizada do Direito e a inexistência de um poder supranacional jurisdicional que promova a resolução de problemáticas internacionais. Buscou-se a promoção de alternativas às represálias e à guerra, encontradas no espaço público do Direito grego. Apresentaram-se os contextos históricos e econômicos do conflito para a construção de um saber jurídico, e foram constatados fenômenos como o estado de exceção para, ao final, revelar a necessidade de estabelecer um modelo de Direito capaz de promover a globalização do desenvolvimento social, econômico, político e jurídico norteado por autonomia de vontade, liberdade e igualdade coletivas, valores morais e éticos, justiça e pelo princípio da solidariedade e pela violência simbólica dos gregos, tal qual o Direito Comunitário da União Europeia.