Novas Edições Acadêmicas ( 09.10.2019 )
€ 71,90
Este trabalho envereda pelo o universo das lembranças de mulheres, presas políticas durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), que sobreviveram lúcidas a experiência traumática da tortura. Tendo como fonte o filme “Que bom te ver viva”, documentário de longa-duração produzido por Lúcia Murat entre 1988-1989. Partimos do pressuposto de que a arte de Murat cumpre, enquanto autoconsciência e memória que é da história humana, a função de elevar particularidades individuais ao genericamente humano. Nessa perspectiva, objetiva-se pensar o filme como um importante meio de produção, divulgação e recepção de experiências individuais e coletivas do presente e do passado e, desse modo, como material vinculado a dimensões sociais que se justificam a partir de sua filiação a uma cultura histórica constituída no tempo da produção cinematográfica. Analisar o “Que bom te ver viva” significa, de imediato, dialogar com uma representação social que contribui para uma visão histórica da participação feminina na luta armada contra a ditadura, bem como, com sua representatividade na esfera de questões fundamentais que permeiam os discursos do movimento feminista brasileiro na década de 1980.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-613-9-79856-8 |
ISBN-10: |
6139798566 |
EAN: |
9786139798568 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Jônatas Souza |
Números de páginas: |
172 |
Publicado em: |
09.10.2019 |
Categoria: |
História |