Novas Edições Acadêmicas ( 10.03.2016 )
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A “transcrição pública” da Monarquia delineava a construção da imagem e da auto-imagem do imperador como monarca órfão da nação, rei majestático, imperador tropical, mecenas do movimento romântico, rei cidadão e, posteriormente, mártir exilado e mito nacional. Neste nível, a Monarquia era representada como instância que contava com a simpatia popular e portadora do sentido de proteção e benevolência em relação à gente comum, em que D. Pedro II assumia a figura de rei bondoso, uma espécie “pais dos pobres”. Mas havia também o projeto “oculto” da Monarquia, que permeava a prática econômica, política e ideológica de dominação da elite imperial, preconizando a manutenção de estruturas sociais estabelecidas ainda no período colonial. Sendo assim, entre a maioria dos habitantes do império, a apreensão feita da imagem e da auto-imagem do rei e do regime monárquico oscilava constantemente. Tanto nas iniciativas individuais como nas tentativas coletivas de buscar a colaboração e a proteção de D. Pedro II, da família real e da coroa, havia a convivência entre apatia, pragmatismo e oposição diante do regime e do imperador.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-3-8417-2401-4 |
ISBN-10: |
3841724019 |
EAN: |
9783841724014 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Ronaldo P. de Jesus |
Números de páginas: |
188 |
Publicado em: |
10.03.2016 |
Categoria: |
História cultural |