Novas Edições Acadêmicas ( 14.08.2015 )
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A prostituta é vista pela sociedade como pária, criam-se os estereótipos e o estigma acompanha-a em todos os lugares. Para a prostituta, é construída uma imagem classificando-a e ignorando aquilo que ela é de fato. Tudo ocorre como se as prostitutas tivessem banalizado o sexo, mas na realidade, quem o fez foi a sociedade. As prostitutas sobrevivem dele, numa função ligada diretamente a ele e, embora tenham escolhido a prostituição, em um elenco razoável de propostas, tomam-na como alternativa de sobrevivência, garantindo assim seu sustento e muitas das vezes também o da família. Ao se incluírem na prostituição, as prostitutas reconhecem a exclusão no aspecto social que irão vivenciar, do preconceito, da discriminação, por participarem do discurso dominante que permeia o fenômeno, como sendo um ato desviante. No entanto, flexibilizam o fato pelas benesses da junção sexo/dinheiro, circunscritas à viabilidade de geração de renda proporcionando-lhes mudanças no posicionamento na dinâmica familiar, na capacidade e poder de consumo e pela autonomia que evocam sobre seu corpo e desejos.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-3-639-84900-4 |
ISBN-10: |
3639849000 |
EAN: |
9783639849004 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Nívia Chaves Ribeiro |
Números de páginas: |
184 |
Publicado em: |
14.08.2015 |
Categoria: |
Psicologia |