Entre o lícito e o ilícito

A análise das práticas comerciais e bancárias, evidenciam o manuseio generalizado de letras de câmbio, passadas pelos agentes mercantis, que sustentavam o grande comércio. Esses papéis eram o recurso utilizado pelo grande comercio para registrar o adiantamento de mercadorias, mediante a aceitação do parcelamento, prolongando o prazo de pagamento, ocasionando a cobrança de juros e ganhos cambiais, nem sempre compreendida como lícita. O crédito mercantil permaneceu como a atividade básica dos novos bancos, criados no Brasil, na década de 1850. Este trabalho tem como base as operações bancárias, descritas na correspondência bancária do então Barão de Mauá, referendadas por notícias e anúncios publicados em jornais para corroborar a manutenção desta prática, desenvolvida na casa comercial inglesa, durante o tráfico ilegal de escravos.