Novas Edições Acadêmicas ( 16.11.2017 )
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Existe uma crítica deliberada, mas não sistematizada, de Marx (1818-1883) à religião. Este texto é, pois, um esforço em rastrear, explicitar e analisar os elementos teóricos marxianos que compõem esta crítica, a partir da análise imanente de obras selecionadas de Marx entre os anos de 1843 e 1844, período no qual este filósofo vivia uma reviravolta teórica na busca por uma filosofia “radical”, materialista, concreta, visando a superação de suas bases filosóficas ligadas ao idealismo hegeliano. Marx procurou superar as críticas “reformista”, “anticlerical” e “ateia” vulgar, como tipos parciais de “crítica à religião”, assumindo o fundamento último da crítica de Ludwig Feuerbach (1804-1872) à religião, o de que os humanos produzem subjetivamente a religião, o mundo da religião, contribuindo com Feuerbach, para quem a essência da religião estava no ato de expressar a “autoconsciência” e o “autossentimento” dos humanos. Assim, a crítica de Marx à religião não é uma crítica externa, como fizeram os reformistas do século XVI e os anticlericais do movimento iluminista do século XVIII. Marx, assim como Feuerbach, buscou pelo fundamento humano da religião.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-620-2-04091-4 |
ISBN-10: |
6202040912 |
EAN: |
9786202040914 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Paulo Eduardo de Sousa |
Números de páginas: |
208 |
Publicado em: |
16.11.2017 |
Categoria: |
Filosofia |