Foraminifero do Limite Jurassico Inferior-Medio, Portugal.

Talvez nenhum fóssil seja mais utilizado tanto quanto aos foraminíferos para a inferência paleoecológica, tanto na vida acadêmica assim como na indústria petrolífera. Estudar a composição das associações de foraminíferos registadas ao longo do intervalo estratigráfico Toarciano Superior – Aaleniano Inferior e Médio do perfil de Maria Pares (Rabaçal), definir unidades biostratigráficas baseadas em foraminíferos e correlacioná-las com os outros perfis da Bacia Lusitânica do Território Nacional de Portugal: Murtinheira (Cabo Mondego), Zambujal de Alcaria e o perfil do estratotipo de limite – Global Boundary Stratotype Section and Point (GSSP), do Aaleniano estabelecido na Cordilheira Ibérica (perfil de Fuentelsaz) da Espanha. Com o conhecimento adquirido destes dois diferentes locais do ponto de vista geográfico, permite-nos conhecer e comparar as outras informações em escalas zonais estabelecidas em diferentes bacias do Hemisfério Norte. Estas informações académicas e científicas são imprescindíveis para reforçar o valor biostratigráfico dos foraminíferos bentónicos no ambiente da geologia dos hidrocarbonetos, especialmente nas análises de Bacia Sedimentares com interesse do PETROLEO