Satisfação e Fidelização na Banca

A confiança nas instituições e nos modelos que sustentam os mercados financeiros e a organização económica dos países, bem como todos os aspetos subjacentes ao trade-off entre a regulação e a pressão dos grupos de interesse, leva-nos permanentemente a uma reflexão sobre a extensão da confiança e fidelização de clientes, ao nível das instituições financeiras e agentes que atuam nesse mercado. A crise do Subprime nos Estados Unidos em 2007, que acentuou numa bolha especulativa no mercado imobiliário e que se alastrou aos mercados ocidentais e emergentes. A falência do Banco Lehman Brothers, que conduziu à maior falência acontecida na história da banca, com efeito sistémico ao nível global. As “ondas de choque” e os efeitos do mediático Caso Madoff, que envolveu um esquema financeiro em pirâmide e que se constituiu como a maior fraude financeira de sempre. As crises da Zona Euro, as irregularidades na Banca Portuguesa, desde o default do BPN e BPP à crise do Banco Espirito Santo, com a intervenção do Banco Central, dando origem ao surgimento de dois bancos, “Novo Banco” e “Banco Mau”, conduz-nos à reflexão sobre a confiança e a natureza das relações dos clientes com as instituições.