Estudo de bolhas de plasma no setor brasileiro

Bolhas de plasma equatoriais (EPBs) podem levar à degradação do sinal, afetando a precisão da medição. O estudo dos EPBs e suas características tem ganhado cada vez mais importância. As características dos EPBs foram investigadas usando mapas de índice de taxa de conteúdo eletrônico total (TEC) (ROTI) sob diferentes condições de atividade solar e magnética durante dois períodos: julho de 2014 a julho de 2015 (máximo solar) e julho de 2019–julho de 2020 (Mínimo solar). A análise foi dividida de acordo com os níveis de atividade magnética baseados nos índices Kp e Dst, classificados da seguinte forma: quiet+ (Kp ≤3 e Dst >−30 nT), quiet− (Kp ≤3 e Dst <− 30 nT), perturbado fraco (−50 nT <Dst ≤−30 nT), moderado (−100 nT <Dst ≤−50 nT) e intenso (Dst ≤−100 nT). A estatística mostra a taxa de ocorrência, duração, velocidade de deriva zonal e distância zonal interbolhas das EPBs no setor brasileiro. A extensão latitudinal e a velocidade de deriva zonal dos EPBs são maiores durante o máximo solar do que aquelas no mínimo solar. Além disso, EPBs são encontrados com durações incomumente longas, permanecendo até a manhã (∼12 UT), e 10% das observações de EPB ocorreram no solstício de inverno.