Novas Edições Acadêmicas ( 26.08.2019 )
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Ao dialogar com essas instigantes questões relativas ao biopoder disciplinar, desenvolvido por Michel Foucault em A história da sexualidade: vontade de saber (1976) Marcos Rocha não apenas deduziu, neste livro, que o poder disciplinar, de forma imanente, constituiu-se como o novo sítio histórico do poder soberano, no interior da modernidade, mas também que o racismo de Estado o é, ou pode sê-lo, contra todos, posto que, se as duas instituições correcionais do biopoder disciplinar, a cadeia e o hospício, só por existirem, põe-nos a todos sob suspeição ( ou somos criminosos em potência ou somos loucos), é porque o direito de morte, de violência, típico da sociedade da soberania, no contexto disciplinar, não deixou de vigorar, tendo se transformado em institucional. O biopoder disciplinar-institucional é o novo lugar da soberania, dessa vez imanente, laica, cotidiana, corporal, subjetiva, na modernidade da sociedade burguesa. Por Luís Eustáquio Soares
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-3-330-73368-8 |
ISBN-10: |
3330733683 |
EAN: |
9783330733688 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Marcos Matias |
Números de páginas: |
112 |
Publicado em: |
26.08.2019 |
Categoria: |
Ciência da literatura geral e comparativa |