O negro e a nacionalização da mão de obra

O negro e a nacionalização da mão de obra

Uma leitura do mercado de trabalho na Era Vargas

Novas Edições Acadêmicas ( 15.04.2014 )

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Empreender um estudo histórico é conferir visibilidade a sujeitos que foram relegados a segundo plano. No caso em questão, estamos nos referindo aos negros, que após o processo da Abolição, em 1888, foram preteridos de um projeto mais amplo: o da modernização da sociedade brasileira e sua consequente inclusão a ordem social competitiva emergente. Contudo, diferentemente do que aponta a literatura sobre o tema, isso não ocorreu em função de uma “incapacidade para o trabalho coercitivo”, decorrente de uma “herança escravista”. Mas, sim, respaldadas por teorias “científicas”, devido a um projeto de substituição étnico-racial, através de projetos de imigração de populações brancas e europeias. Modernizar, nesse sentido, significava branquear a nação. Foi a partir da ascensão de Getúlio Vargas ao poder em 1930, e principalmente com a instituição do decreto 19.482, que tinha como objetivo nacionalizar a mão de obra nacional, que esse quadro de exclusão do mercado de trabalho indica sinais de mudanças. É justamente sobre o tema da nacionalização e da inserção do negro ao mercado de trabalho formal que este trabalho propõe problematizar.

Detalhes do livro:

ISBN-13:

978-3-639-61365-0

ISBN-10:

3639613651

EAN:

9783639613650

Idioma do livro:

Português

Por (autor):

Ariella Silva Araujo

Números de páginas:

168

Publicado em:

15.04.2014

Categoria:

Sociologia