Representações de Enfermeiras operando (re) configurações

A partir de minhas primeiras aproximações com os Estudos Culturais, várias inquietações atravessaram minha vida profissional e acadêmica, instigando-me a novas reflexões. Percebi, por exemplo, a amplitude dos caminhos a percorrer e as inúmeras reconstruções que necessitaria fazer em minhas propostas de estudo, mas, também, em minhas crenças, para deixá-las serem tocadas pelos referenciais dos quais estava me aproximando. As representações discutidas nessa dissertação atuam na produção de algumas formas e condutas, que dizem respeito à identidade profissional das enfermeiras e, assim, nesse processo constitutivo são (re) definidas, igualmente, as funções que lhes cabem exercer tanto como enfermeiras, quanto como mulheres. Trabalhei, então, a partir da proposta de dissertação, para adentrar mais na rede de significados que está instituída e em circulação na cultura contemporânea, buscando ver de que modo se define, e nesse processo se constitui e se ensinam “novos” modos de ser profissional enfermeira. Vali-me, especialmente, de imagens e textos (re) produzidos na Revista Nursing, revista endereçada aos/às profissionais da saúde, notadamente enfermeiros/as.