O processo de educação escolar indígena em Pernambuco

O processo de educação escolar indígena em Pernambuco

A experiência do Povo Fulni-ô

Novas Edições Acadêmicas ( 18.02.2015 )

€ 76,90

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Esse estudo baseia-se nas ideias de Azevedo (2001), de que a escola e, principalmente, a sala de aula são espaços onde se concretizam as definições sobre a política pública, bem como de Tassinari (2001) ao defender que a escola indígena situa-se em espaço de fronteira, portanto, não sendo totalmente indígena tão pouco totalmente não-indígena. Baseando-se na Teoria do Cotidiano de Certeau (2009) necessitamos conviver com o cotidiano da Escola Estadual Indígena Fulni-ô Marechal Rondon, situada na Aldeia Grande do Povo Fuilni-ô e campo da pesquisa. São múltiplas fronteiras e estas são frequentemente lembradas, na medida em que famílias; povos indígenas em Pernambuco; Estado – SE-PE (Unidade de Educação Escolar Indígena) e GRE´s; COPIPE; CEEIN-PE delimitam o âmbito de atuação do estado. Percebemos, ainda, que a Escola indígena se constrói não apesar dessas fronteiras, mas provavelmente por meio delas. O espaço de fronteira é multifacetado e os conflitos são enfrentados quase que diariamente para favorecer a materialização da determinação legal que regulamenta a Educação Escolar Indígena específica, diferenciada e intercultural.

Detalhes do livro:

ISBN-13:

978-3-639-74931-1

ISBN-10:

3639749316

EAN:

9783639749311

Idioma do livro:

Português

Por (autor):

Lídia Cerqueira

Números de páginas:

220

Publicado em:

18.02.2015

Categoria:

Pedagogia