Novas Edições Acadêmicas ( 22.11.2016 )
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Este texto problematiza genealogicamente os regimes de verdade construídos com a intenção de govermentalizar o brincar da criança a partir dos dispositivos presentes em manuais e livros de Higiene e de Puericultura publicados no Brasil entre 1868 e 2009. A tese a partir da qual se desenvolve este trabalho é que a partir de meados do século XIX emerge o brincar como sendo uma prática a ser governamentalizada por ter uma função tática e estratégica em relação ao desenvolvimento e constituição da subjetividade da criança. Esta governamentalização constrói regimes de verdade, estratégias biopolíticas e práticas de cuidado si. Porque conhecendo o brincar é que se conhece a criança, também ao adulto, em suma, uma forma de pensar a condição humana. Partindo da idéia de um sujeito que se constitui entre as técnicas de dominação e tecnologias de si, agonisticamente condenado a viver “entre” o caos e a ordem, em uma luta na qual nem se ganha nem se perde, simplesmente se combate. Depois de analisar os documentos estamos em condições de reafirmar que o brincar é uma das operações com as quais um sujeito cria as condições de autogoverno conforme as práticas de cultura de si.
Detalhes do livro: |
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ISBN-13: |
978-3-8417-1023-9 |
ISBN-10: |
3841710239 |
EAN: |
9783841710239 |
Idioma do livro: |
Português |
Por (autor): |
Carlos Alberto Medrano |
Números de páginas: |
260 |
Publicado em: |
22.11.2016 |
Categoria: |
Humanidades em geral |